A evolução tecnológica na área da engenharia civil está diretamente ligada ao desenvolvimento de novos materiais e compósitos.
A evolução tecnológica na área da engenharia civil está diretamente ligada ao desenvolvimento de novos materiais e compósitos. Materiais com altos valores em resistência a compressão, pode resultar, por exemplo, em vigas com maiores valores na resistência mecânica, logo permiti edificações com vão livres maiores e mais leves, competências de um completo engenheiro.
Hoje vamos falar de um material de alto valor nessas propriedades, o concreto de pós reativos (CPR). O concreto convencional atinge até 60 Mpa de resistência a compressão, o concreto de alta resistência (CAD) permite se submeter a valores de 60 e 120 Mpa, já concreto de pós-reativos chega á incríveis 200 e 800 MPa.
Concreto de pós-reativos
À Parte: A água deve ser dosada com grande precisão para obedecer estritamente à baixa relação água/cimento, determinando a manutenção da reologia do concreto fresco (características físicas no estado plástico).
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Fonte: techne.pini.com.bt; cimentoitambe.com.br; civilizacaoengenheira.wordpress.com; bmrc.com.br
O concreto de pós reativos é elaborado de modo similar ao concreto convencional. A maior diferença ao se fabricar o CPR está na baixíssima relação a/c, entre 0,15.
Composto basicamente de pós - areia de quartzo, cimento comum, pó de quartzo e sílica ativa (microssílica) -, fibras de aço de pequenas dimensões, superplastificante e água, sendo os sólidos com tamanhos inferiores a 2 mm. A microestrutura é a chave do desempenho do CPR, pois confere diminuta porosidade, permeabilidade no limiar da medição e, portanto, durabilidade excepcional. O nível macroscópico, a matriz do CPR constitui um meio quase impermeável à água, tanto quanto à penetração de agentes agressivos, tais como os íons cloretos. Outra consequência direta é a ausência de poros capilares, garantindo a elevada resistência ao gelo/degelo e a quase inexistência de re-tração, tanto pela baixa relação água/cimento quanto pela porosidade diminuta, não havendo espaços para a ocorrência das variações volumétricas.
A utilização do CPR é bastante interessante na construção de estruturas espaciais leves, tabuleiros de pontes, vigas, colunas, passarelas, pré-fabricados de túneis ou placas de revestimento de fachadas, além de cilindros para laminação, projéteis, engrenagens, etc.
No âmbito estético, o CPR também é utilizado como revestimento de fachadas. Painéis planos ou curvos de vários metros de comprimento, compostos de placas de apenas 10 mm a 15 mm de espessura, recebem somente um acabamento superficial e constituem uma solução inovadora aos sistemas atuais de concreto.
- Cimento condutor de eletricidade.
Outros pontos incomuns
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Diminuição da porosidade pela utilização de uma distribuição granulométrica extensa;
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Distribuição granulométrica de forma que cada partícula maior está cercada por várias partículas menores, responsáveis por distribuir as tensões;
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Baixíssima relação água cimento (a/c), em torno de 0,15 e 0,20, viabilizada por aditivos superplastificantes;
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Diminuição dos defeitos de moldagem, já que o produto é auto-adensável.
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Praticamente não há retração. A baixa relação água cimento e a diminuição da porosidade não deixam espaços vazios para a variação volumétrica.
Construção permitida graças ao CPR:
Exemplos dessa nova tecnologia são a passarela de Sherbrooke, no Canadá, com 56 m de vão, constituída de elementos pré-fabricados de apenas 15 cm de altura,
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