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Foi desvendada a antiga Tábua Matemática Babilônica.
A placa de argila que pertenceu ao povo da babilônia à mais de 3.700 anos, contem cálculos avançadíssimos.
Fonte: veja.abril.com.br ; oglobo.globo.com
Vira e mexe descobertas históricas sobre as antigas vidas e civilizações nos surpreende, desta vez a descoberta é no campo da matemática e de um povo que esteve aqui à vários anos, os babilônicos. A placa de argila que pertenceu ao povo da babilônia à mais de 3.700 anos e que à quase 100 anos tem sido objeto de estudos, finalmente foi desvendada.
Tábua babilônica,
Considerada a mais antiga tábua trigonométrica, a tábua matemática babilônica encontrada é composta por cálculos usados ainda hoje, como o famoso teorema de Pitágoras. No entanto ela é de um tempo muito anterior ao do famoso matemático grego Pitágoras, 100 anos aproximadamente, portanto o teorema que afirma que o quadrado da hipotenusa é iguala soma do quadrado dos catetos já era sabido pelos babilônicos. O que não era sabido ainda é que essa antiga tábua retem varias outras formulas que os estudiosos afirmam mais precisas que a atuais.
Outro nome desbancado pelos babilônicos e também bastante conhecido entre os matemáticos é o Hiparco, um astrônomo considerado o pai da trigonometria. A tabua matemática da babilônia revela que bem antes da trigonometria ser descoberta por ele, já era conhecida pelo povo da babilônia, através de tabelas trigonométricas muito sofisticadas.
“A tábua matemática abre novas possibilidades não apenas para a pesquisa da matemática moderna, mas também para a educação e para o completo engenheiro. Ela traz uma trigonometria mais simples e precisa que tem claras vantagens sobre a nossa. O mundo da matemática está começando a perceber o fato de que essa cultura antiga, mas muito sofisticada, tem muito a nos ensinar”, afirmou o matemático Norman Wildberger, professor da Universidade de New South Wales, na Austrália, e autor do estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Historia Mathematica.
Já era conhecido que as escrituras organizadas em quatro colunas e quinze linhas numéricas em um espaço de 13 centímetros de largura por 9 de altura (dimensões da tábua), foram marcadas com base no sistema numérico sexagessimal, em vez do comumente usado hoje, o de números decimais. Porém o que não se sabia qual era o uso dessas formulas matemáticas.
- Entenda o sistema sexagessimal.
O lado esquerdo da tábua matemática está quebrado, e os pesquisadores desenvolveram sua teoria sobre estudos anteriores para mostrar evidências de que ela tinha originalmente seis colunas completadas com 38 linhas.
“O grande mistério, até hoje, era o propósito das inscrições – por que aqueles escribas executavam a complexa tarefa de gerar e classificar os números na tábua?”, afirmou Daniel Mansfield, também autor do estudo.
Segundo pesquisadores e à analise de Wildberger e Mansfield, poderiam ter sido usadas para edificações locais daquela época. A originalidade e simplicidade que os babilônicos abordavam a aritimetica e geometria, possibilita seu uso até mesmo na computação, atualmente.
“Nosso estudo mostra que a Plimpton 322 descreve os formatos de triângulos retângulos utilizando um novo tipo de trigonometria baseado em proporções, não em ângulos e círculos, como fazemos hoje.
À Parte: É incrível ver como a matemática nos acompanha através da história da humanidade, se fezendo essencialmente presente no desenvolvimento das civilizações. A necessidade humana de observar, estudar e entender as coisas a sua volta, faz da matemática uma das mais importantes ferramentas, certamente, uma potência do desenvolvimento.
Tags: Completo engenheiro, Site de engenharia civil, engenharia, Tábua matemática babilônica
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